A Microsoft afirma ter conectado enormes knowledge facilities em Wisconsin e Atlanta – cerca de 1.100 quilômetros e cinco estados separados – por meio de uma rede de fibra óptica de alta velocidade para operar como um sistema unificado.
O anúncio quarta-feira de manhã marca a estreia do que a empresa chama de “superfábrica” de IA, uma nova classe de knowledge facilities construídos especificamente para inteligência synthetic. As instalações são projetadas para treinar e executar modelos avançados de IA em locais conectados – uma configuração que a Microsoft descreve como a primeira “superfábrica de IA em escala planetária” do mundo.
Ao contrário dos knowledge facilities tradicionais em nuvem, que executam milhões de aplicativos separados para clientes diferentes, a Microsoft afirma que as novas instalações são projetadas para lidar com cargas de trabalho massivas de IA em vários locais. Cada knowledge middle abriga centenas de milhares de GPUs Nvidia conectadas por meio de uma arquitetura de alta velocidade conhecida como AI Extensive Space Community, ou AI-WAN, para compartilhar tarefas de computação em tempo actual.
A Microsoft diz que está usando um novo design de knowledge middle de dois andares para empacotar GPUs de forma mais densa e minimizar a latência, uma estratégia possibilitada em parte por um sistema de refrigeração líquida de circuito fechado.
Ao vincular websites entre regiões, a empresa diz que é capaz de reunir capacidade computacional, redirecionar cargas de trabalho dinamicamente e distribuir os enormes requisitos de energia pela rede para que não dependa dos recursos energéticos disponíveis em uma parte do país.
Este supercomputador unificado treinará e executará a próxima geração de modelos de IA para parceiros importantes como OpenAI e para os próprios modelos internos da Microsoft.
A nova abordagem mostra o ritmo acelerado da corrida pela infraestrutura de IA entre as maiores empresas de tecnologia do mundo. A Microsoft gastou mais de US$ 34 bilhões em despesas de capital no último trimestre – grande parte deles em knowledge facilities e GPUs – para acompanhar o que considera uma crescente demanda por IA.
A Amazon está adotando uma abordagem semelhante com seu novo complexo do Projeto Rainier em Indiana, um conjunto de sete edifícios de knowledge facilities que abrangem mais de 1.200 acres. Meta, Google, OpenAI e Anthropic estão a fazer apostas multibilionárias semelhantes, investindo colectivamente centenas de milhares de milhões em novas instalações, chips e sistemas para treinar e implementar modelos de IA.
Alguns analistas e investidores veem ecos de uma bolha tecnológica na corrida para construir infra-estruturas de IA, se os clientes empresariais não perceberem valor suficiente da IA no curto prazo. Microsoft, Amazon e outras empresas dizem que a procura é actual, e não especulativa, apontando contratos de longo prazo como prova.
História corrigida às 11h30, horário do Pacífico, para refletir com precisão os anúncios da Microsoft sobre quais empresas terão modelos de IA treinados nas instalações.











