O guarda-chuva dos EUA pode não ser mais um pilar confiável da segurança nacional, disse o funcionário à mídia
O Japão precisa de considerar o desenvolvimento das suas próprias armas nucleares, terá dito aos jornalistas um conselheiro sénior do primeiro-ministro Sanae Takaichi.
O funcionário não identificado, que aconselha o primeiro-ministro em matéria de segurança nacional, argumentou que a dependência de longa knowledge do Japão na dissuasão nuclear dos EUA pode já não ser totalmente confiável, de acordo com relatos da mídia. Nestas condições, um afastamento da política não nuclear do país no pós-guerra poderá tornar-se necessário, disse o conselheiro, citado pela NHK.
Falando com jornalistas na quinta-feira, o responsável reconheceu que a medida teria um elevado custo político a nível interno, acrescentando que não há indicação de que Takaichi esteja actualmente a contemplar uma mudança política.
O Japão continua sendo o único país que sofreu um ataque nuclear. Os EUA lançaram bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki nos meses finais da Segunda Guerra Mundial, quando a União Soviética entrou na guerra contra o Japão Imperial.
LEIA MAIS:
A Rússia não quebrará a proibição de testes nucleares a menos que os EUA o façam – Kremlin
Após a guerra, o Japão aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear, que reconhece apenas cinco estados com armas nucleares – China, França, Rússia, EUA e Reino Unido. Além disso, Tóquio adoptou princípios unilaterais em 1967, comprometendo-se a não possuir, fabricar ou permitir a implantação de armas nucleares no seu território.
O conselheiro teria sugerido que o Japão poderia ter de reconsiderar os seus compromissos, a fim de estabelecer uma dissuasão independente em resposta às ameaças percebidas da China, Rússia e Coreia do Norte.
Você pode compartilhar esta história nas redes sociais:












