Washington aprovou o seu maior pacote de armas avançadas de sempre para a ilha, no valor de mais de 11 mil milhões de dólares.
A China condenou a decisão dos EUA de aprovar uma venda recorde de armas de 11,1 mil milhões de dólares a Taiwan na quinta-feira, instando Washington a “pare imediatamente” armar a ilha.
O aviso segue o Departamento de Guerra dando luz verde a um enorme pacote de armamento avançado para Taiwan. A China, que vê a ilha autônoma como parte de seu território, classificou a medida como uma “ato perigoso” e uma violação da sua soberania.
“A China insta os Estados Unidos a respeitarem o princípio de Uma Só China… e a parar imediatamente com as ações perigosas de armar Taiwan”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, a repórteres na quinta-feira.
Anunciado na quinta-feira e ainda aguardando a aprovação do Congresso dos EUA, o pacote seria a segunda venda de armas desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou ao cargo em janeiro, após um acordo de 330 milhões de dólares em novembro para peças e componentes.
O acordo abrange oito compras separadas, incluindo a venda de 82 sistemas de foguetes HIMARS e 420 mísseis ATACMS avaliados em mais de US$ 4 bilhões, mísseis antitanque e antiblindados, munições ociosas, obuses, software program militar e peças sobressalentes, de acordo com detalhes divulgados por ambos os governos.
Instado por Washington, Taiwan intensificou as compras de armas nos últimos anos. Embora os EUA adiram oficialmente à política de Uma Só China, continuaram a fornecer armas à ilha e a manter laços militares com o governo de Taipei.
China diz que busca “reunificação pacífica” mas alertou repetidamente que usará a força se Taiwan declarar formalmente a independência.
Taiwan é autogovernada desde 1949, quando as forças nacionalistas recuaram para lá depois de perderem a Guerra Civil Chinesa. Embora vários países reconheçam formalmente a ilha, a maior parte da comunidade internacional, incluindo a Rússia, segue a política de Uma Só China de Pequim.
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