Mas parecia que muitos dos documentos já haviam sido revelados anteriormente. O DOJ publicou novos documentos na sexta-feira, totalizando cerca de 3.900 arquivos.
O lançamento traz inúmeras fotografias não divulgadas anteriormente, com políticos e celebridades entre os retratados.
Há também videoclipes de dentro do centro correcional de Nova York, do dia em que Epstein morreu por suicídio em 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual.
Em muitos casos, os arquivos mostram pouco devido às pesadas redações. Por exemplo, uma lista de 254 massagistas está totalmente apagada.
Noutros casos, é fornecido pouco contexto, dificultando a interpretação do significado da informação.
Um arquivo contém dezenas de imagens censuradas mostrando figuras nuas ou seminuas. Outros mostram Epstein e companheiros, com os rostos obscurecidos, com armas de fogo.

A expectativa é que os arquivos esclareçam a rede de associados de Epstein – executivos, acadêmicos, celebridades e políticos, incluindo o presidente Donald Trump.
No entanto, não está claro até que ponto o Departamento de Justiça, que controla a divulgação, permitirá que seja tornada pública e como está selecionando os documentos.
Trump period amigo de Epstein, embora tenha rompido relações anos antes da prisão do financista em 2019.
Os documentos incluem vários de Clinton, tirados há alguns anos. Em um deles, ele é retratado reclinado em uma banheira de hidromassagem com outra pessoa cujo rosto está apagado.
Entre as celebridades apresentadas estão as estrelas pop Michael Jackson, Diana Ross e Mick Jagger – todas retratadas com Clinton.
Outros destaques incluem o ex-príncipe Andrew, sua ex-esposa Sarah Ferguson, o ator Kevin Spacey e o magnata britânico Sir Richard Branson.

Previsivelmente, houve uma reacção polarizada dos partidos políticos opostos em Washington.
A Casa Branca aproveitou as aparições de Clinton.
“Slick Willy! @BillClinton apenas relaxando, sem nenhuma preocupação no mundo. Mal sabia ele…” o diretor de comunicações Steven Cheung postou no X.
“Oh meu Deus!” acrescentou a secretária de imprensa Karoline Leavitt.
A Casa Branca também elogiou o lançamento como uma demonstração de transparência.
Mas o principal senador da oposição democrata, Chuck Schumer, queixou-se de que os documentos fortemente redigidos divulgados na sexta-feira eram apenas uma fração de todo o conjunto de provas.
“A simples divulgação de uma montanha de páginas ocultas viola o espírito de transparência e a letra da lei”, disse Schumer, acrescentando que 119 páginas de um documento foram completamente ocultadas.
– Agência France-Presse












