Parlamento da Coreia do Sul lançou um inquérito independente sobre o desastre aéreo mais mortal em seu solo, em meio a acusações de atrasos nas investigações e encobrimentos do acidente aéreo de Jeju no ano passado.
Em 29 de dezembro de 2024, todas as 181 pessoas a bordo de um Boeing 737-800 da Jeju Air, exceto duas, morreram quando ele caiu no aeroporto internacional de Muan, 288 km ao sul de Seul, após relatar uma colisão com pássaros durante o pouso.
A aeronave, voando de Bangkok, pousou de barriga com sucesso, mas depois atingiu um aterro de concreto no remaining da pista e explodiu em chamas.
A comissão parlamentar de 18 membros passará 40 dias investigando o acidente, com possibilidade de prorrogação se necessário, incluindo se as agências governamentais tentaram minimizar ou ocultar provas durante o inquérito oficial.
A investigação, aprovada por 245 votos a um na segunda-feira, surge depois de o governo ter cancelado as audiências planeadas no início deste mês, devido à indignação dos familiares das vítimas.
Quase um ano após o acidente, a fúria das famílias concentra-se no Conselho de Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários (árabe), que conduziu o inquérito oficial.
O conselho reporta diretamente ao ministério dos transportes da Coreia do Sul – o mesmo departamento governamental responsável pela segurança aeroportuária e pela estrutura concreta que alguns acreditam ter agravado o desastre.
Isto cria uma “contradição estrutural em que o alvo da investigação está a investigar a si próprio”, disseram as famílias, violando o que chamam de padrões internacionais da aviação para a independência.
A comissão parlamentar investigará a potencial má gestão de colisões com aves, defeitos nas aeronaves e no aterro de betão, bem como quaisquer tentativas do governo para minimizar as descobertas. Terá poderes para convocar funcionários do Ministério dos Transportes, da Korea Airports Company, da Jeju Air e de outras agências para audiências e apresentação de documentos.
A polícia está já investigando vários funcionários atuais e antigos do ministério dos transportes em conexão com o desastre.
árabe audiências públicas adiadas agendado para 4 a 5 de dezembro. As audiências pretendiam apresentar conclusões provisórias, mas as famílias consideraram os procedimentos planeados uma “autoinvestigação” destinada a “minimizar e encobrir o desastre”.
Uma declaração provisória deve ser divulgada até 29 de dezembro sob regulamentos internacionais de aviação se um relatório remaining não for possível.
A investigação foi marcada por repetidas batalhas pela transparência.
Em julho, famílias desestruturadas uma coletiva de imprensa planejada, alegando que foram informados de que os investigadores culparam o erro do piloto por desligar por engano um motor em funcionamento após o ataque ao pássaro.
No mês passado, um reexame planejado de destroços de aeronaves foi cancelado depois que os investigadores se recusaram a permitir que as famílias fotografassem o processo.
A controvérsia reflecte tensões mais amplas e desconfiança sobre a forma como a Coreia do Sul lida com as respostas a grandes desastres, incluindo a multidão de Itaewon em 2022 e o naufrágio do ferry Sewol em 2014, ambos marcados pelas lutas das famílias pela responsabilização.
Guia rápido
Contate-nos sobre esta história
Mostrar
O melhor jornalismo de interesse público depende de relatos em primeira mão de pessoas bem informadas.
Se você tiver algo a compartilhar sobre este assunto, entre em contato conosco confidencialmente usando os seguintes métodos.
Mensagens seguras no aplicativo Guardian
O aplicativo Guardian possui uma ferramenta para enviar dicas sobre tales. As mensagens são criptografadas de ponta a ponta e ocultadas nas atividades rotineiras que cada aplicativo móvel Guardian realiza. Isto impede que um observador saiba que você está se comunicando conosco, e muito menos o que está sendo dito.
Se você ainda não possui o aplicativo Guardian, baixe-o (iOS/Android) e vá para o menu. Selecione ‘Mensagens seguras’.
SecureDrop, mensagens instantâneas, e-mail, telefone e correio
Se você puder usar a rede Tor com segurança sem ser observado ou monitorado, poderá enviar mensagens e documentos ao Guardian por meio de nossa plataforma SecureDrop.
Por fim, nosso guia em theguardian.com/ideas lista diversas maneiras de entrar em contato conosco com segurança e discute os prós e os contras de cada uma.










