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Trio de palestinos presos por supostamente incendiar árvore de Natal em igreja católica na Cisjordânia

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Três palestinos foram presos sob a acusação de atear fogo a uma árvore de Natal e danificar parte de um presépio em uma igreja católica na cidade de Jenin, na Cisjordânia, ocupada por Israel, anunciou a Polícia da Autoridade Palestina.

O ataque aconteceu por volta das 3h de segunda-feira, segundo a igreja.

A Polícia da Autoridade Palestina disse na quarta-feira que os três foram levados sob custódia após uma revisão de imagens de vigilância direcionadas à Igreja do Santo Redentor de Jenin. Ferramentas que se acredita terem sido usadas no ataque foram apreendidas dos suspeitos.

A polícia condenou a aparente tentativa de incitar tensões sectárias e religiosas na Cisjordânia.

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Paroquianos palestinos verificam uma árvore de Natal recentemente instalada depois que a anterior foi destruída na Igreja Latina do Santo Redentor, na cidade de Jenin, na Cisjordânia, terça-feira, 23 de dezembro de 2025. (AP)

A igreja compartilhou fotos nas redes sociais mostrando o esqueleto de uma árvore de Natal sintética sem galhos verdes de plástico, e enfeites vermelhos e dourados espalhados por um pátio.

A árvore incendiada foi rapidamente limpa pela igreja, que ergueu uma nova um dia após o ataque, a tempo da missa de Natal.

A igreja realizou uma cerimônia especial com a presença de líderes muçulmanos e cristãos locais e políticos. O reverendo Amer Jubran, padre native da igreja, disse que o incêndio criminoso foi um incidente isolado e enfatizou a unidade da cidade.

“Esta ocasião reafirmou que as tentativas de prejudicar os símbolos religiosos nunca diminuirão o espírito da cidade nem a fé do seu povo”, afirmou a Igreja do Santo Redentor num comunicado.

Polícia Palestina

A Polícia da Autoridade Palestina disse que o trio foi levado sob custódia após uma revisão das imagens de vigilância. (Imagens Getty)

A pequena comunidade cristã na Cisjordânia enfrenta ameaças crescentes de extremismo de vários lados, incluindo tanto colonos israelitas como extremistas palestinianos, o que os leva a fugir da região.

Os cristãos representam entre 1-2% dos cerca de 3 milhões de residentes da Cisjordânia, e a grande maioria da comunidade é muçulmana. Em todo o Médio Oriente, a população cristã tem vindo a diminuir à medida que as pessoas fogem dos conflitos.

Em Israel, algumas autoridades eclesiásticas e grupos de monitorização documentaram um recente aumento no sentimento e no assédio anticristão, inclusive na Cidade Velha de Jerusalém. Colonos israelenses extremistas também vandalizaram e incendiaram áreas ao redor de igrejas e aldeias cristãs.

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Força policial palestina

A polícia condenou a aparente tentativa de incitar tensões sectárias e religiosas na Cisjordânia. (Imagens Getty)

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A guerra Israel-Hamas em Gaza deu início a uma onda de violência na Cisjordânia, com a ofensiva militar israelita tendo como alvo terroristas que mataram centenas de palestinianos e deslocaram dezenas de milhares. Os terroristas também atacaram e mataram israelitas em Israel e na Cisjordânia.

O conflito coincidiu com um aumento da violência dos colonos israelitas e dos ataques palestinianos contra israelitas.

A Related Press contribuiu para este relatório.

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