Os cientistas debatem há muito tempo se os dinossauros estavam em declínio antes de um asteróide atingir a Terra, há 66 milhões de anos, causando a extinção em massa.
Uma nova investigação sugere que as populações de dinossauros ainda prosperavam na América do Norte antes do ataque do asteróide, mas é apenas uma parte do quadro international, dizem especialistas independentes.
“Os dinossauros eram bastante diversos e agora sabemos que havia comunidades bastante distintas” vagando por aí antes de serem exterminadas abruptamente, disse Daniel Peppe, co-autor do estudo e paleontólogo da Universidade de Baylor.
A evidência mais recente vem da análise de uma parte da Formação Kirtland, no norte do Novo México, que é conhecida há cerca de 100 anos por conter vários fósseis interessantes de dinossauros.
Os cientistas dizem agora que esses fósseis e as rochas circundantes datam de cerca de 400 mil anos antes da colisão do asteróide, o que é considerado um curto intervalo no tempo geológico. A idade foi determinada pela análise de pequenas partículas de vidro vulcânico dentro do arenito e pelo estudo da direção dos minerais magnéticos dentro do lamito da formação rochosa.
Os resultados mostram que “os animais depositados aqui devem ter vivido perto do closing do Cretáceo”, a última period dos dinossauros, disse Peppe.
Natália Jagielska/AP
As descobertas foram publicado quinta-feira na revista Ciência.
As diferenças entre as espécies de dinossauros encontradas no Novo México e aquelas encontradas em um native em Montana que foram anteriormente datadas do mesmo período “contrariam a ideia de que os dinossauros estavam em declínio”, disse Peppe.
Os fósseis encontrados anteriormente no native do Novo México incluem o Tyrannosaurus rex e um herbívoro com chifres semelhante ao Triceratops.
O maior dinossauro examinado no estudo foi o Alamosaurus, herbívoro, que podia pesar mais de 30 toneladas e medir cerca de 30 metros de comprimento.
“Nada ilustra mais como os dinossauros prosperaram até o fim do que o fato de que o Alamosaurus, um dos maiores dinossauros de todos os tempos – na verdade, um dos maiores animais que já viveram em terra em toda a história da Terra – estava lá para testemunhar o asteróide”, disse Steve Brusatte, paleontólogo da Universidade de Edimburgo e co-autor do estudo. disse à agência de notícias Reuters.
“Portanto, os saurópodes não só ainda existiam quando o asteroide atingiu, como ainda prosperavam, ainda eram sublimes, ainda colossais, ainda gloriosos”, disse Brusatte à Reuters. “Posso imaginar a cena: num minuto, um dinossauro do tamanho de um avião a jato balançava o chão enquanto caminhava, no minuto seguinte toda a Terra tremia com a energia liberada pelo asteróide.”
UM equipe de pesquisa em 2019 descobriram que o ataque de esteróides desencadeou um dia caótico de incêndios, terremotos e tsunamis, o que levou a um período prolongado de resfriamento international.
Cientistas que não estiveram envolvidos no estudo alertaram que as evidências encontradas num único native podem não apontar para uma tendência mais ampla.
“Esta nova evidência sobre estes dinossauros que sobreviveram muito tarde no Novo México é muito emocionante”, disse o paleontólogo da Universidade de Bristol, Mike Benton, que não esteve envolvido no estudo. Mas ele acrescentou: “Este é apenas um native, não uma representação da complexidade das faunas de dinossauros da época em toda a América do Norte ou em todo o mundo”.
Embora os cientistas tenham encontrado fósseis de dinossauros em todos os continentes, datá-los com precisão pode ser um desafio, disse o paleontólogo e coautor do estudo Andrew Flynn, da Universidade Estadual do Novo México. Materiais facilmente datáveis, como o carbono, não sobrevivem em fósseis, por isso os cientistas devem procurar rochas circundantes com características precisas que possam ser usadas para determinar idades.
Mais pesquisas podem ajudar a completar o quadro sobre a gama de espécies de dinossauros que estavam vivas globalmente na véspera da queda do asteróide, disse Flynn.












