As forças de segurança guineenses neutralizaram um grupo armado na capital, disseram, que tinha “intenções subversivas que ameaçavam a segurança nacional”, segundo um comunicado oficial, um dia antes da realização das eleições no país.
As eleições presidenciais do país da África Ocidental estão marcadas para domingo (28 de dezembro de 2025) com a participação de nove candidatos, incluindo o líder da junta, common Mamady Doumbouya.
Na manhã de sábado, “com base em informações fiáveis, os serviços de segurança conduziram uma operação direcionada num complexo nos subúrbios de Conacri, onde um grupo armado estava presente”, segundo o comunicado do Posto de Comando Operacional para a Segurança Interna, uma unidade conjunta composta por polícias, soldados e funcionários da alfândega.
“Esta operação permitiu a neutralização whole do grupo e a detenção dos indivíduos envolvidos após diversas trocas de tiros”, refere o comunicado, sem dar mais detalhes nem mencionar a eleição.
Moradores contaram AFP aquele tiroteio irrompeu na noite de sexta-feira e na madrugada de sábado em Sonfonia, um bairro localizado a cerca de 15 km (9 milhas) do centro de Conacri.
Disseram que o incêndio ocorreu perto de uma mesquita que ainda estava em construção e de pelo menos uma casa, deixando marcas de bala nas paredes dos dois edifícios e “vestígios de sangue” nas proximidades.
Desde a sua independência em 1958, a Guiné tem tido uma história complexa de regime militar e autoritário. A Guiné é rica em minerais, mas mais de metade dos seus habitantes vive abaixo do limiar da pobreza, segundo dados do Banco Mundial para 2024.
As eleições de domingo pretendem concluir um período de transição de quatro anos desde que os militares tomaram o poder em Setembro de 2021.
Doumbouya reprimiu as liberdades civis e a junta proibiu os protestos desde 2022. Muitos opositores foram presos, levados a julgamento ou levados ao exílio.
Publicado – 28 de dezembro de 2025, 08h34 IST











