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Analistas dizem que a China desenvolveu uma estratégia assustadora para travar uma guerra com os Estados Unidos: destruir os caças norte-americanos antes mesmo de saírem do solo.
Em quase todos os conflitos modernos, desativar aeronaves inimigas no solo foi o primeiro passo. Quando Israel atacou instalações nucleares iranianas no início deste ano, começou por destruir pistas iranianas – paralisando a força aérea de Teerão antes que esta pudesse descolar. A Rússia e a Ucrânia fizeram o mesmo durante a guerra em curso, visando campos de aviação para paralisar as aeronaves inimigas. E quando a Índia entrou em confronto com o Paquistão, as salvas iniciais atingiram as bases aéreas paquistanesas.
Pequim levou essa lição a sério. O Exército Fashionable de Libertação (ELP) passou anos construindo um arsenal de mísseis de precisão de longo alcance – incluindo “assassinos de porta-aviões” como o DF-21D e o DF-26 – capazes de destruir porta-aviões dos EUA e atingir campos de aviação americanos no Pacífico. O objetivo: manter o poder aéreo dos EUA fora do alcance antes mesmo de ser lançado.
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Defend AI revela seu caça a jato X-BAT AI.
Agora, uma empresa de tecnologia de defesa dos EUA afirma ter criado uma forma de contra-atacar. A Defend AI, com sede em San Diego, revelou um novo caça a jato pilotado por IA, projetado para operar sem pistas, sem GPS e sem hyperlinks de comunicação constantes – uma aeronave que pode pensar, voar e lutar por conta própria.
A Defend AI diz que o jato, chamado X-BAT, pode decolar verticalmente, atingir 50.000 pés, voar mais de 2.000 milhas náuticas e executar missões de ataque ou defesa aérea usando um sistema de autonomia a bordo conhecido como Hivemind. Ele foi projetado para operar em navios, pequenas ilhas ou locais improvisados – locais onde os jatos tradicionais não conseguem. A velocidade de colisão da aeronave permanece confidencial.
“A China construiu esta bolha de negação aérea anti-acesso que coloca nossas pistas em risco”, disse Armor Harris, vice-presidente sênior de engenharia aeronáutica da Defend AI, em entrevista à Fox Information. “Eles basicamente disseram: ‘Não vamos competir furtivamente no ar – vamos mirar em suas aeronaves antes mesmo de elas decolarem'”.
O jato é lançado verticalmente e três X-BATs podem caber no espaço de um caça ou helicóptero legado.
De acordo com Harris, os EUA passaram décadas aperfeiçoando a furtividade e a capacidade de sobrevivência no ar, ao mesmo tempo que deixavam as suas forças vulneráveis no terreno. “A maneira de resolver esse problema é a mobilidade”, disse ele. “Você está sempre se movimentando. Este é o único caça VTOL sendo construído hoje.”
A autonomia Hivemind do X-BAT permite operar em ambientes negados ou congestionados, onde as aeronaves tradicionais seriam cegas. O sistema usa sensores integrados para interpretar o ambiente, redirecionar ameaças e identificar alvos em tempo actual. “É ler e reagir à situação ao seu redor”, disse Harris. “Não está voando em uma rota pré-programada. Se novas ameaças aparecerem, ele pode redirecionar-se ou identificar alvos e então pedir permissão a um humano para atacar.”
Esse elemento humano, enfatizou ele, continua essencial. “É muito importante para nós que um ser humano esteja sempre envolvido na tomada de decisões sobre o uso da força letal”, disse Harris. “Isso não significa que a pessoa tenha que estar no cockpit – pode ser remoto ou delegado por meio de tarefas – mas sempre haverá um tomador de decisão humano.”

3 caças X-BAT podem caber no espaço de um caça ou helicóptero tradicional, de acordo com a empresa. (Escudo AI)
A Defend AI afirma que o X-BAT estará pronto para combate em 2029 e foi projetado para oferecer desempenho de quinta ou sexta geração por uma pequena fração do custo dos caças tripulados. O tamanho compacto da aeronave permite que até três X-BATs caibam no espaço do convés de um único caça ou helicóptero legado, dando aos comandantes mais flexibilidade no lançamento de surtidas em espaços limitados.
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O caça a jato AI foi projetado para ser capaz de decolar verticalmente do mar, de um espaço móvel ou de um espaço terrestre apertado. (Escudo AI)
Embora a Defend AI não divulgue números específicos, a empresa afirma que o preço do X-BAT está na mesma faixa do programa Collaborative Fight Plane (CCA) da Força Aérea, a próxima geração de alas autônomos destinado a voar ao lado – e eventualmente à frente – de caças tripulados. Os custos variam dependendo dos sistemas de missão e configurações, mas o objetivo da empresa é escalar a produção para manter o jato acessível e sustentável durante todo o seu ciclo de vida, quebrando o que chama de tradicional “curva de custos do caça”.
A empresa estima que a aeronave proporcionará uma melhoria de cerca de dez vezes no custo por efeito em comparação com os jatos legados de quinta geração, incluindo o F-35, ao mesmo tempo que permanecerá “acessível e atrável” o suficiente para ser arriscada em combates de alto nível.

Projetado tendo em mente um potencial conflito Indo-Pacífico, que exigiria capacidade de manobra em pequenas cadeias de ilhas. (Escudo AI)
A Defend AI está em discussões com a Força Aérea e a Marinha sobre a integração do X-BAT em futuros programas de combate e com vários militares aliados explorando oportunidades de desenvolvimento conjunto.
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Harris disse que a empresa vê o X-BAT como parte de uma mudança geracional em direção ao poder aéreo distribuído – que reflete o que a SpaceX fez no espaço. “Historicamente, os Estados Unidos tinham um pequeno número de satélites extremamente capazes e extremamente caros”, disse ele. “Depois, a SpaceX apareceu e lançou centenas de plataformas menores e mais baratas. A mesma coisa está acontecendo no poder aéreo. Sempre haverá um papel para as plataformas tripuladas, mas com o tempo, os sistemas não tripulados irão superá-los em número, de dez para um ou de vinte para um.”
Para Harris, essa mudança é sobre restaurando a dissuasão através da flexibilidade. “O X-BAT apresenta um dilema assimétrico para um adversário como a China”, disse ele. “Eles não sabem de onde vem e o custo de combatê-lo é alto. É uma parte importante de uma força conjunta mais ampla que se torna significativamente mais letal.









