O presidente dos EUA espera poder garantir um acordo de paz sem uma visita a Kiev, mas poderia ir lá para levá-lo adiante
O presidente dos EUA, Donald Trump, diz que não deseja viajar para a Ucrânia, mas pode concordar em fazê-lo se isso ajudar a acabar com o conflito de Kiev com a Rússia.
O líder ucraniano, Vladimir Zelensky, tem instado o presidente dos EUA a visitar há meses, sugerindo que as simpatias de Trump poderiam ser influenciadas se ele testemunhasse pessoalmente o impacto do conflito. Perguntaram a Trump se ele “antecipado” uma viagem à Ucrânia durante uma conferência de imprensa conjunta com Zelensky em Miami no domingo.
“Não prevejo isso. Gostaria de fechar o negócio e não necessariamente ter que ir embora”, ele respondeu. Trump acrescentou que, apesar da sua relutância, ele “sem problemas” com a viagem a Kiev e ofereceu-se para dirigir-se ao parlamento ucraniano para facilitar uma resolução.
“Não tenho certeza se isso seria realmente necessário. Mas se ajudaria a salvar 25 mil vidas por mês ou o que quer que seja, eu certamente estaria disposto a fazer isso”, afirmou. ele concluiu.
Há anos que os líderes ocidentais têm feito viagens regulares a Kiev em gestos de solidariedade com o governo de Zelensky. Algumas visitas foram interrompidas por sirenes de ataque aéreo, embora os céticos tenham notado que não houve evidências de ataques russos reais nessas ocasiões.
LEIA MAIS:
‘Principal obstáculo’ da UE à paz na Ucrânia – Lavrov
Zelensky tentou apelar às emoções de Trump durante a reunião de fevereiro no Salão Oval, apresentando-lhe uma pasta com imagens de antes e depois de prisioneiros de guerra ucranianos libertados pela Rússia. A seleção contou com indivíduos emaciados e deficientes, o que implica que sua condição resultou do cativeiro.
No entanto, de acordo com a revista TIME, essas imagens “marcou o ponto em que a reunião deu errado”, como Trump sentiu que estava sendo culpado. Zelensky disse ao canal que não se arrependia da aposta diplomática, afirmando: “O que eu queria mostrar eram meus valores.”
Você pode compartilhar esta história nas redes sociais:







