As autoridades sírias disseram que as suas forças agiram para parar os confrontos, mas testemunhas, facções drusas e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos acusaram-nos de se aliarem aos beduínos e de cometerem abusos contra os drusos, incluindo execuções sumárias.
As forças de segurança sírias foram destacadas na província de Sweida e arredores desde que um cessar-fogo pôs fim aos confrontos, enquanto as facções drusas permaneceram no controlo da cidade com o mesmo nome.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um monitor baseado na Grã-Bretanha, todos os passageiros do autocarro eram drusos.
Um funcionário do Ministério do Inside disse à AFP que um posto de controle das forças de segurança foi atacado por um grupo não especificado.
Os confrontos de julho em Sweida mataram mais de 2.000 pessoas, incluindo 789 civis drusos “sumariamente executados por pessoal do Ministério da Defesa e do Inside”, segundo o Observatório.
O monitor também relatou o assassinato de uma mulher em Agosto, depois de um “grupo armado” ter aberto fogo contra dois carros civis num posto de controlo entre Damasco e Sweida.
Em Setembro, o governo sírio anunciou um plano apoiado pela Jordânia e pelos Estados Unidos para restaurar a calma e responsabilizar “aqueles que atacaram civis”, mas a situação permanece instável.
Numa entrevista à Sky Information Arabia, o proeminente líder espiritual druso Hikmat al-Hijri, que se opõe fortemente às autoridades em Damasco, reiterou o seu apelo à “independência complete” da província de Sweida.
– Agência France-Presse









