Os pais no Novo México não terão mais que pagar pelos cuidados infantis a partir da próxima semana, independentemente da sua renda, tornando a Terra do Encantamento o primeiro estado do país a oferecer cuidados infantis universais e gratuitos.
A governadora do Novo México, Michelle Lujan Grisham, que defendeu a nova iniciativa, disse à CBS Information que economizaria às famílias uma média de US$ 12 mil por ano.
“Em 41 estados da América, o pagamento da assistência infantil é maior do que o pagamento da hipoteca”, disse ela.
Os professores de Santa Fé, Hannah Mierley e Nathan Herzog, conhecem essa matemática muito bem. Eles pagam mais de US$ 14 mil por ano para cuidar dos filhos de seu filho pequeno, Atticus.
“É todo o orçamento restante que temos”, disse Herzog à CBS Information.
“É o segundo depois da nossa hipoteca”, acrescentou Mierley.
O plano de cuidados infantis do estado será pago pelas receitas do petróleo e do gás do Novo México.
“Todos os setores da nossa economia apresentam um desempenho superior”, disse Lujan Grisham. “Você não pode manter esse curso a menos que tenha uma primeira infância robusta e um ambiente de cuidados infantis.”
Em todo o país, cerca de 67% das mulheres com filhos menores de 5 anos estão na força de trabalho, de acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, um número que diminuiu nos últimos anos.
O programa do Novo México vai além de cobrir os custos. Está também a expandir quem pode prestar cuidados, recrutando e licenciando mais prestadores de cuidados domiciliários registados, incluindo familiares qualificados, para satisfazer a procura.
O programa também criará um fundo de empréstimos a juros baixos de US$ 12,7 milhões para pagar a construção, expansão e reforma de creches, com outros US$ 20 milhões solicitados para 2027, disse o governador em comunicado no mês passado.
Questionada sobre o que diria àqueles que criticam o programa como uma esmola democrata, Lujan Grisham respondeu: “Eu digo que é um democrata que tem o dobro da média nacional em produção económica.
Para Mierley e Herzog, é uma oportunidade de pensar além do próximo salário.
“Isso nos dá algum alívio”, disse Mierley.
“É a primeira vez que podemos realmente começar a pensar em ‘Como me preparo para o futuro do Atticus’”, acrescentou Herzog.







