Genebra – As Nações Unidas disseram na quarta-feira que 42 migrantes estavam desaparecidos e dados como mortos depois que um barco de borracha virou na costa da Líbia, com apenas sete sobreviventes resgatados após seis dias à deriva.
“Tragicamente, 42 pessoas continuam desaparecidas e são consideradas mortas, incluindo 29 do Sudão, oito da Somália, três dos Camarões e duas da Nigéria”, afirmou a Organização Internacional para as Migrações da ONU num comunicado.
Os sete sobreviventes resgatados eram quatro pessoas do Sudão, dois nigerianos e uma pessoa dos Camarões, acrescenta o comunicado.
A Líbia, dividida em duas desde que eclodiu uma guerra civil em 2011, na sequência da deposição do antigo ditador Muammar Kadafi, tornou-se um enorme ponto de desembarque para migrantes de toda a África e do Médio Oriente que tentam chegar à Europa em pequenos barcos. A ONU A OIM disse no final de outubro que só desde o início de 2025, pelo menos 527 pessoas morreram na costa da Líbia.
Sociedade do Crescente Vermelho Líbio em Sabratha/Folheto/REUTERS
Apesar da ilegalidade na Líbia, que o Departamento de Estado insta os cidadãos americanos a evitarem devido ao “crime, terrorismo, minas terrestres não detonadas, agitação civil, sequestro e conflito armado”, a administração Trump esteve em conversações no início deste ano com o governo apoiado pela ONU que governa a parte ocidental do país, com sede na capital Trípoli, sobre a perspectiva de deportar migrantes dos EUA para a nação africana.












