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Jack DeJohnette, aclamado baterista de jazz que trabalhou com Miles Davis, morre aos 83 anos

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NOVA IORQUE — Jack DeJohnette, um célebre baterista de jazz que trabalhou com Milhas Davis em seu álbum de fusão histórico de 1970 e colaborou com Keith Jarrett e muitos outros grandes nomes do gênero, morreu aos 83 anos.

O aclamado baterista morreu no domingo em Kingston, Nova York, de insuficiência cardíaca congestiva, cercado por sua esposa, família e amigos próximos, disse sua assistente, Joan Clancy, à Related Press.

Um vencedor de dois prêmios Grammy, DeJohnette, nascido em Chicago, começou sua vida musical como pianista clássico, começando a treinar aos 4 anos, antes de começar a tocar bateria na banda do colégio. Ele foi muito procurado em seus primeiros anos como pianista e baterista.

Ele alcançou reconhecimento internacional na década de 1960 através de seu envolvimento com o Quarteto Charles Lloyd. Ao longo dos anos colaborou não só com Davis e Jarrett mas também com John Coltrane, Solar Ra, Thelonious Monk, Invoice Evans, Stan Getz, Eddie Harris, Herbie Hancock, Betty Carter e muitos outros, segundo materials biográfico fornecido por representantes.

Em 1968, DeJohnette juntou-se a Davis e seu grupo para trabalhar na música que antecedeu o álbum de estúdio de Davis de 1970, “Bitches Brew”.

Em um Entrevista do Painel de SessõesDeJohnette falou sobre como trabalhava como freelancer em Nova York quando teve a oportunidade de se juntar a Davis no estúdio, numa época em que a experimentação com gêneros havia se twister “a nova fronteira, por assim dizer”.

“Miles estava com um humor criativo”, disse DeJohnette, “um processo de utilizar o estúdio para entrar todos os dias e experimentar grooves. Muitas músicas não são tão estruturadas… period uma questão de grooves, e às vezes algumas notas ou algumas melodias. Você ligava a fita e simplesmente deixava rolar.”

“Dias e dias e dias disso continuariam”, acrescentou DeJohnette. “Nunca pensamos sobre o quão importantes esses discos seriam, apenas sabíamos que eram importantes porque Miles estava lá e estava avançando com algo diferente.”

A Rolling Stone, que listou DeJohnette como um dos 100 melhores bateristas de todos os tempos (na 40ª posição), citou o “talento inato do baterista para transformar uma música memorável”.

DeJohnette gravou em várias gravadoras, mas principalmente na ECM. Além de seus diversos projetos e bandas, ele foi membro por mais de 25 anos de um trio com Jarrett e Gary Peacock.

Seus dois Grammys foram para álbum new age (“Peace Time”) em 2009 e para álbum instrumental de jazz (“Skyline”) em 2022.

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