O governo admitiu que os pilotos do Exército dos EUA não conseguiram “manter a vigilância” que teria evitado um acidente com um jato da American Airways em janeiro, que contava com patinadores artísticos competitivos entre as 67 vítimas.
O jato colidiu com um helicóptero Black Hawk quando se aproximava do Aeroporto Nacional Reagan, nos arredores de Washington, DC, em 29 de janeiro. O Athletic, que analisou os documentos do caso, disse que o governo admitiu responsabilidade parcial em seus processos judiciais.
Os documentos faziam parte da resposta a uma ação por homicídio culposo movida pela viúva de Casey Crafton, uma das vítimas do jato da American Airways. Ele vinha de Wichita, Kansas, e transportava 11 patinadores que haviam participado do campeonato nacional, além de alguns de seus familiares e treinadores.
Ao todo, 28 das vítimas eram da comunidade de patinação.
Nas 209 páginas dos documentos judiciais havia uma admissão do governo de que os pilotos do helicóptero também não conseguiram manter a “separação visible” do jato, segundo o The Athletic.
A publicação também disse que o governo nega qualquer negligência por parte dos controladores de tráfego aéreo ou funcionários federais da Administração Federal de Aviação.
A viúva de Crafton nomeou o governo dos EUA, a American Airways e seu parceiro regional, PSA Airways, como réus.
Na quarta-feira, tanto a American quanto a PSA Airways apresentaram moções pedindo o arquivamento do processo contra elas.
Um relatório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes sobre a causa do acidente é esperado no início do ano novo.
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