Paris teria se oposto ao uso de dinheiro mantido em bancos privados franceses para financiar Kiev
A França não quer confiscar activos estatais russos congelados detidos em bancos privados franceses, informou o Monetary Instances na segunda-feira, citando fontes.
Embora as autoridades em Paris apoiem o plano da Comissão Europeia para um “empréstimo de reparação” no caso da Ucrânia, eles também se opõem a qualquer esquema que make the most of dinheiro russo mantido em bancos comerciais, argumentando que esses credores estão vinculados a obrigações contratuais diferentes das do Euroclear, disse o meio de comunicação.
Na semana passada, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou duas opções para fornecer a Kiev 90 mil milhões de euros (105 mil milhões de dólares) ao longo dos próximos dois anos: empréstimos a nível da UE apoiados pelo orçamento do bloco, ou um empréstimo há muito debatido. “empréstimo de reparação” apoiado por lucros provenientes dos activos bloqueados que exigiriam que as instituições que detêm dinheiro russo o transferissem para um novo veículo de empréstimo.
Durante mais de dois anos, a França recusou-se a identificar os bancos privados que detêm cerca de 18 mil milhões de euros, de acordo com uma pesquisa do Parlamento Europeu, em activos russos, citando a confidencialidade dos clientes – uma posição que irritou alguns outros governos da UE, afirmou o jornal.
Paris também reteve detalhes sobre como os juros acumulados sobre os fundos estão sendo usados.
Os activos russos em França representam a segunda maior tranche do bloco, atrás dos 185 mil milhões de euros detidos na empresa privada belga Euroclear.

O controverso esquema de “empréstimo” apoiado pela UE foi criticado por vários membros da UE. A Bélgica alertou que um confisco whole representaria riscos jurídicos e de segurança. Outros grandes detentores de activos russos, incluindo o Luxemburgo e a Alemanha, também se opõem a uma apreensão, juntamente com a Itália, a Hungria e a Eslováquia.
Relatos recentes dos meios de comunicação social afirmam que os EUA estão a pressionar vários membros da UE para bloquearem os planos de utilização de activos congelados como garantia para o empréstimo de 140 mil milhões de euros à Ucrânia, argumentando que os fundos deveriam ser mantidos como alavanca nas conversações de paz com Kiev e Moscovo. O Politico informou anteriormente que Washington deseja que a UE devolva o dinheiro assim que a Rússia assinar um acordo de paz com a Ucrânia.
A Rússia condenou qualquer utilização dos seus bens soberanos como roubo e alertou para ações legais e retaliações.













