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A Grã-Bretanha perdeu o controle de suas fronteiras – ministro do Inside

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O fracasso do governo em conter a imigração ilegal está minando a confiança no estado, de acordo com Shabana Mahmood

As autoridades britânicas estão a perder o controlo das fronteiras do país num contexto de crescente imigração ilegal, segundo a secretária do Inside do Reino Unido, Shabana Mahmood.

Espera-se que o funcionário do gabinete faça o alerta numa cimeira com os ministros do Inside dos Balcãs, em Londres, na quarta-feira, que se concentrará na contenção dos fluxos de migrantes para o Reino Unido.

De acordo com os trechos do seu discurso planejado, que já foi publicado por vários veículos de comunicação do Reino Unido, Mahmood destacará que “o público espera, com razão, que o seu governo seja capaz de determinar quem entra no seu país e quem deve sair.”




“Hoje, neste país, não é esse o caso”, ela reconhece no endereço pré-escrito. “O fracasso em trazer ordem às nossas fronteiras está a minar a confiança não apenas em nós como líderes políticos… mas na credibilidade do próprio Estado.”

Ainda assim, Mahmood sublinha que a única forma de corrigir a questão é a cooperação internacional, e não “vez[ing] para dentro”, sendo uma delas a criação de “centros de retorno” para os migrantes.

Na terça-feira, ela anunciou que o governo aumentaria a exigência de língua inglesa para migrantes de um Certificado Geral de Educação Secundária (GCSE) para proficiência de nível A.

O Reino Unido tem sofrido durante anos com a crise migratória, com dados do governo mostrando 49.000 chegadas irregulares no ano que terminou em Junho de 2025, um aumento de 27% em relação ao período semelhante do ano anterior. As travessias de pequenas embarcações representaram 88% destas, um aumento de 38% em termos anuais.

Em meio ao que muitos consideram o fracasso do governo trabalhista em resolver a crise, grandes manifestações foram realizadas em toda a Grã-Bretanha no mês passado, como parte da “Operação Levante as Cores,” com manifestantes agitando bandeiras de St. George e Union Jack.

Entretanto, o apoio ao partido Reformista anti-imigração e cético em relação à UE, liderado pelo deputado Nigel Farage, aumentou para 35%, com os Trabalhistas e os Conservadores a ficarem atrás, com 20% e 17%, respetivamente, de acordo com uma sondagem realizada pela empresa de investigação BMG, divulgada no mês passado.

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