O presidente do parlamento israelense (Knesset), Amir Ohana, convidou o presidente dos EUA, Donald Trump, para fazer um discurso perante o Knesset, chamando-o de “o maior amigo e aliado do povo judeu na história moderna”.Em uma postagem no X na sexta-feira, Ohana compartilhou uma carta enviada à Casa Branca convidando Trump para falar perante o parlamento de Israel. O convite marca o que poderá ser o primeiro discurso de um presidente dos EUA em exercício ao Knesset desde George W. Bush, em 2008.“É uma grande honra e privilégio convidar oficialmente o maior amigo e aliado do povo judeu na história moderna, @POTUS @realDonaldTrump, para fazer um discurso formal à nação perante o Knesset. Israel aguarda o Presidente da Paz”, escreveu Ohana no X.Na sua carta, Ohana creditou a liderança de Trump por mediar a libertação de todos os reféns israelitas raptados pelo Hamas no ataque de 7 de Outubro e por alcançar o que descreveu como “um acordo regional sem precedentes, aceite por quase todas as nações do Médio Oriente”.“Esta vitória não teria sido possível sem o sacrifício dos nossos bravos soldados, a determinação do primeiro-ministro Netanyahu e a estreita parceria que vocês estabeleceram com ele – e com o único Estado Judeu – ao longo da sua vida”, escreveu Ohana.A carta continuou a listar os principais marcos nas relações EUA-Israel sob a liderança de Trump – incluindo o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a mudança da embaixada, o reconhecimento da soberania israelita sobre as Colinas de Golã, a assinatura dos Acordos de Abraham e a destruição das instalações nucleares do Irão.“Você demonstrou que, sob a sua liderança, a América não é apenas uma superpotência militar, mas também uma superpotência ethical – e que a paz vem através da força”, afirmava a carta.Concluindo o seu convite, Ohana observou que o potencial discurso de Trump teria um “profundo significado simbólico”, reforçando o que chamou de “a aliança inquebrável entre o Estado de Israel e os Estados Unidos da América”.“O seu discurso seria o primeiro de um presidente dos EUA em exercício desde a visita do presidente George W. Bush em 2008 – um gesto profundamente significativo da nossa eterna gratidão pela sua liderança única num século e pela aliança inquebrável entre o Estado de Israel e os Estados Unidos da América. Israel aguarda o Presidente da Paz”, escreveu Ohana.O convite surge no meio de um acordo de paz regional inovador, após meses de negociações e esforços de mediação mediados pelos EUA e liderados pela administração de Trump. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira, até nomeou Donald Trump para o Prêmio Nobel da Paz por seu papel na intermediação do acordo de Gaza.Trump anunciou na quarta-feira que viajaria para o Oriente Médio no domingo e estaria lá para a libertação dos reféns: “Os reféns voltarão na segunda ou terça-feira. Provavelmente estarei lá – espero estar lá… estou ansioso por isso.”Embora não esteja claro se ele visitaria Israel. Anteriormente, ao ser questionado sobre onde visitaria no Oriente Médio, ele disse que talvez o Egito “já que todos estão reunidos lá”.
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