A Colômbia acusou os EUA de violar a soberania do país sul-americano e de matar um pescador colombiano depois que os militares dos EUA atacaram um suposto navio de tráfico de drogas em setembro. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que Alejandro Carranza, um pescador, foi morto no ataque. “Os Estados Unidos invadiram o nosso território nacional, disparando um míssil para matar um humilde pescador, destruindo a sua família e os seus filhos. Esta é a pátria de Bolívar e estão a assassinar os seus filhos com bombas. Os Estados Unidos violaram o território nacional da Colômbia e assassinaram um cidadão colombiano honesto e trabalhador. Que a espada de Bolívar seja erguida!”, disse Petro, acrescentando que o pescador não tinha ligação com drogas.No meio do conflito em curso entre Trump e Petro, Trump disse numa publicação nas redes sociais que Petro “não faz nada para impedir” a produção de drogas no seu país, “apesar dos pagamentos em grande escala e dos subsídios dos EUA que nada mais são do que um roubo a longo prazo da América”. “O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, é um líder de drogas ilegais que incentiva fortemente a produção massiva de drogas, em grandes e pequenos campos, em toda a Colômbia. Tornou-se o maior negócio da Colômbia, de longe, e Petro não faz nada para impedi-lo, apesar dos pagamentos em grande escala e dos subsídios dos EUA que nada mais são do que um roubo de longo prazo da América. A PARTIR DE HOJE, ESTES PAGAMENTOS, OU QUALQUER OUTRA FORMA DE PAGAMENTO, OU SUBSÍDIOS, NÃO SERÃO MAIS SER FEITO PARA A COLÔMBIA. O objetivo desta produção de drogas é a venda de grandes quantidades do produto nos Estados Unidos, causando morte, destruição e destruição. Petro, um líder de baixa classificação e muito impopular, com uma boca nova em relação à América, é melhor fechar estes campos de extermínio imediatamente, ou os Estados Unidos irão fechá-los para ele, e isso não será feito de forma agradável”, escreveu Trump.No mês passado, os EUA revogaram o visto de Petro depois de este ter apelado publicamente aos soldados americanos para desobedecerem a Trump durante uma visita à Assembleia Geral das Nações Unidas.Saikat Chakrabarti, de origem indiana, que concorre contra Nancy Pelosi no Congresso, classificou o suposto assassinato de um colombiano como um “assassinato sancionado pelo Estado”. “Mas normalizamos a tal ponto a violência estatal na América, inclusive contra os nossos próprios cidadãos, que isso dificilmente será notado porque foi alguém de outro país”, disse Chakrabarti.
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