Conselheiro Chefe de Bangladesh, Professor Muhammad Yunus. Arquivo | Crédito da foto: AP
Bangladesh realizará um referendo nacional sobre a implementação de sua ‘Carta de Julho’ para a reforma do Estado, elaborada após a revolta mortal liderada pelos estudantes do ano passado, disse o conselheiro-chefe Muhammad Yunus, chefe do governo interino do país, na quinta-feira (13 de novembro de 2025).
Reiterou também que as eleições parlamentares serão realizadas em Fevereiro e que serão livres e justas.
A Carta de Julho procura remodelar a política e as instituições do país e dar reconhecimento constitucional à revolta de 2024 que forçou Sheikh Hasina, uma primeira-ministra de longa knowledge, a fugir para a Índia.
A maioria dos partidos políticos assinou a carta em Outubro, mas o Partido Nacional dos Cidadãos, formado pelos líderes do movimento do ano passado e quatro partidos de esquerda, boicotou-a.
O PCN disse que se manteve afastado devido à falta de um quadro jurídico ou de garantia vinculativa para a implementação dos compromissos assumidos na Carta.
Os apoiantes vêem a Carta como uma base para a reforma institucional. Os críticos dizem que o seu impacto poderia ser em grande parte simbólico sem um quadro jurídico ou consenso parlamentar.
Publicado – 13 de novembro de 2025, 15h16 IST










