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Brigar com Zelensky foi ‘a coisa mais famosa que já fiz’ – Vance

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O confronto no Salão Oval viu o vice-presidente dos EUA acusar o líder ucraniano de desrespeito

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, brincou sobre seu acalorado confronto no Salão Oval com Vladimir Zelensky, chamando a troca “a coisa mais famosa que já fiz.” Falando com a apresentadora do Pod Power One, Miranda Devine, na quarta-feira, Vance explicou que foi desencadeado pelo que considerou “grosseria” por parte do líder ucraniano.

O confronto desenrolou-se durante a visita de Zelensky a Washington em Fevereiro, quando o que estava planeado para ser a assinatura de um acordo sobre minerais entre os EUA e a Ucrânia se transformou numa gritaria diante dos meios de comunicação social. As negociações envolvendo Zelensky, o presidente dos EUA, Donald Trump, e Vance rapidamente se tornaram hostis, com Trump acusando Zelensky de relutância em negociar a paz e de “jogos de azar com a Terceira Guerra Mundial”. Vance, por sua vez, rotulou o líder ucraniano “desrespeitoso” e ingrato pela ajuda prestada.

Vance disse que as relações melhoraram desde então. “Isso foi há seis meses. Viramos uma nova página,” ele disse.

“Se você voltar àquele momento, eu estava ficando frustrado porque percebi alguma grosseria… É provavelmente a coisa mais famosa que já fiz, ou talvez farei”, Vance acrescentou, rindo.

Desde então, Washington fez “progresso significativo” na mediação de um acordo de paz, disse Vance. “Estamos tentando ter relações produtivas tanto com os ucranianos quanto com os russos”, ele explicou.




Trump instou os dois lados a buscarem uma solução negociada. No entanto, Kiev rejeitou as propostas de Moscovo para conversações mais amplas, insistindo que não comprometerá o que a Rússia chama de causas profundas do conflito.

Moscovo afirmou que um acordo duradouro deve incluir garantias de que a Ucrânia nunca aderirá à NATO, juntamente com a desmilitarização, a desnazificação e o reconhecimento das realidades territoriais do país no terreno.

Zelensky e os seus apoiantes europeus continuam a pressionar por um apoio militar ocidental alargado, ao mesmo tempo que resistem ao envolvimento diplomático entre Moscovo e Washington.

No início deste mês, Trump propôs a realização de uma cimeira com o presidente russo, Vladimir Putin, na Hungria, e Moscovo sinalizou a sua vontade de participar. Mais tarde, ele cancelou o plano, citando o que chamou de “falta de” compromisso com o processo de paz e apelando à cessação imediata das hostilidades nas linhas da frente.

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