O responsável ucraniano disse que até agora sete países se opuseram ao plano.
Zelenskyy “vai a Bruxelas para motivar os países europeus a adotarem esta decisão” e explorar os ativos congelados, disse a fonte.
O primeiro-ministro belga, Bart De Wever, tem estado no centro das atenções devido à sua oposição à utilização de activos russos para a Ucrânia, mas tem havido especulações de que a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, também estava a contribuir para o debate.
Washington parece ver os activos como uma moeda de troca elementary e tem tentado convencer Moscovo a jogar a bola, acenando com a perspectiva de poder recuperar parte do dinheiro.
Um responsável dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse hoje à AFP que os europeus estavam “pedindo-nos discretamente para intervir neste assunto, pois não querem ser publicamente contra ele”.
“Eles têm medo dos danos a longo prazo que isso causará aos investimentos a longo prazo no seu sistema e à credibilidade das suas instituições”, acrescentaram.
Uma versão anterior do plano de Trump para acabar com a guerra também previa que Washington utilizasse alguns bens russos congelados para uma reconstrução liderada pelos EUA do país devastado pela guerra.
Cerca de 200 mil milhões de euros em activos do banco central russo foram congelados durante a invasão da Ucrânia por Moscovo em Fevereiro de 2022.
A vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Anna Kelly, disse: “Tanto os ucranianos como os russos têm posições claramente definidas em relação aos bens congelados, e o nosso único papel é facilitar um vai-e-vem que pode, em última análise, resultar num acordo”.
-Agência França-Presse












