“É demais para mim, para a minha família e para as famílias de outros reféns e outros reféns que ainda estão em Gaza”, disse ela aos jornalistas numa videochamada.
Joshi, um estudante de agricultura que tinha 22 anos quando foi sequestrado, chegou a Israel para trabalhar numa fazenda no kibutz Alumim poucas semanas antes do ataque do Hamas.
Pushpa disse que sua família “agradeceu a Deus por não termos visto nenhum ferimento em seu rosto e corpo” quando assistiram ao vídeo pela primeira vez.
“Ao ver aquele vídeo, todo o meu corpo tremia e eu [couldn’t] controlar minhas lágrimas”, disse ela.
‘Esperando por boas notícias’
A família não recebeu mais nenhum sinal de vida dele, mas Pushpa disse que continua tendo esperança.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não mencionou Joshi quando leu na ONU, em setembro, os nomes de 20 reféns que ainda se acreditava estarem vivos.
O Exército israelense não disse se Joshi ainda está vivo entre os reféns.
“É o meu humilde pedido a todos os grupos que estão na mesa de negociações neste momento, por favor, não voltem… tentem compreender a dor dos reféns e das famílias dos reféns e tomem boas medidas para a sua libertação segura”, disse Pushpa.
A jovem de 18 anos, que está atualmente nos Estados Unidos para fazer campanha pelo seu irmão, disse que espera encontrar-se com o presidente Donald Trump e agradeceu os seus esforços para pressionar por um cessar-fogo.
“Sua ação nos dá esperança e dependemos totalmente de você e estamos aguardando boas notícias”, disse ela.
Ambos os lados em conflito responderam positivamente ao plano de 20 pontos de Trump, que apela a um cessar-fogo, à libertação de todos os reféns detidos em Gaza, ao desarmamento do Hamas e a uma retirada gradual de Israel do território.
Durante o ataque do Hamas em Outubro de 2023, militantes levaram 251 reféns para Gaza, dos quais 47 permanecem cativos, incluindo 25 que os militares israelitas afirmam estarem mortos.
– Agência França-Presse