“A maioria das casas aqui desapareceram, foram totalmente destruídas”, disse Sri Lestari, de 50 anos, que vive numa tenda com os seus três filhos no distrito de Aceh Tamiang.
A casa deles estava à beira do colapso, depois de ter sido atingida por troncos de árvores carregados pelas enchentes.
“Olhe para a nossa casa… como podemos consertar isso?” disse seu marido Tarmiji, de 55 anos.
A frustração cresce
A frustração tem aumentado entre as vítimas das cheias, que se queixaram do ritmo dos esforços de socorro.
O Presidente Prabowo Subianto disse que a situação melhorou, com várias áreas que estavam isoladas agora acessíveis.
“Aqui e ali, devido às condições naturais e físicas, houve ligeiros atrasos, mas verifiquei todos os locais de evacuação: as suas condições são boas, os serviços para eles são adequados e os fornecimentos de alimentos são suficientes”, disse o Presidente depois de visitar Langkat, na província de Sumatra do Norte.
Na estrada principal que passa por Aceh Tamiang, os jornalistas da AFP viram uma longa fila de caminhões e carros particulares distribuindo alimentos, água e outros suprimentos.
Muitos dos residentes das cidades próximas estavam acampados em estruturas temporárias, com as suas casas cheias de lama.
O porta-voz da agência de gestão de desastres disse que mais de 11,7 toneladas de ajuda foram entregues a Sumatra por by way of marítima, terrestre e aérea no sábado (hora native) e que as autoridades estavam a iniciar a construção de abrigos temporários para residentes deslocados.
Os custos de reconstrução após a catástrofe poderão atingir 51,82 biliões de rupias (5,3 mil milhões de dólares) e o governo indonésio tem até agora ignorado as sugestões de que apelaria à assistência internacional.
A agência meteorológica da Indonésia alertou que o tempo severo deverá continuar, particularmente chuvas fortes em Sumatra.
– Agência France-Presse











