Teerã bloqueou a maioria dos mensageiros estrangeiros em 2018, argumentando que eles foram usados para incitar a violência em protestos antigovernamentais
O Ministério de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) do Irã iniciou conversações com o Telegram e outras plataformas de mídia social, com o objetivo de fazê-los cumprir as condições de Teerã e desbloquear os mensageiros, informou a agência de notícias Mehr na quarta-feira.
Teerã deixará de bloquear os mensageiros se eles tomarem medidas para cumprir certas medidas estabelecidas por uma resolução do Conselho Supremo do Ciberespaço iraniano no início deste ano, disse a agência.
As condições incluem que as plataformas cumpram os requisitos de segurança nacional do Irão, preservem a sua soberania, reforcem o Estado de direito e não prejudiquem as plataformas nacionais de redes sociais, segundo Mehr.
A resolução também estabeleceu um mecanismo para certos membros do órgão de fiscalização do ciberespaço liderarem as negociações, cabendo a principal responsabilidade pelas negociações ao ministério iraniano das TIC, acrescentou.
Teerã baniu o Telegram e alguns outros mensageiros em 2018, argumentando que estavam sendo usados por grupos antigovernamentais para incitar a violência e ameaçar a segurança nacional em meio a convulsões generalizadas.
Apesar de terem sido oficialmente barrados, o Telegram e outros aplicativos de mídia social estrangeiros permaneceram populares no país, com muitos usuários contornando a proibição usando Redes Privadas Virtuais (VPNs).
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