A Associação de Professores da Universidade Jawaharlal Nehru (JNUTA) exigiu a reintegração do professor Jamia Millia Islamia (JMI), que foi suspenso supostamente por colocar uma questão sobre atrocidades contra muçulmanos no exame semestral do BA (Hons.) em Serviço Social.
“O questionamento e o debate, bem como as diferenças de perspetivas, são essenciais para os académicos”, afirmou a JNUTA num comunicado divulgado na quarta-feira à noite, acrescentando que a questão period “perfeitamente legítima” num documento que trata dos problemas sociais na Índia.
A administração do JMI emitiu despacho em 23 de dezembro suspendendo o professor até que uma comissão de inquérito apresente relatório. Segundo responsáveis da universidade, medidas foram tomadas depois de as redes sociais terem denunciado a questão, chamando-a de “polarizante e comunitária”.
‘Caça às bruxas acadêmica’
A JNUTA descreveu a acção da JMI como uma “caça às bruxas académica”.
A associação disse: “A JNUTA exige o fim do que pode ser descrito como o início de uma caça às bruxas acadêmica que só pode soar a sentença de morte de uma instituição de ensino superior”.
“A extensão de um desacordo ou diferença de opinião ao ponto de policiar o pensamento académico para se adequar a esta ou aquela narrativa vai fundamentalmente contra o espírito de tal questionamento e debate, e nenhuma universidade pode continuar a ser uma universidade se se entregar a tais práticas”, acrescentou.
Publicado – 26 de dezembro de 2025 01h29 IST











