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Julgamento sueco por crime de ódio se concentrará em ‘clubes de health’ de extrema direita

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Energetic Membership Suécia (crédito da imagem: X @/Aktivklubb_SE)

ESTOCOLMO (Reuters) – Quatro homens serão julgados na quinta-feira na Suécia, acusados ​​de crimes de ódio por agredir imigrantes, um caso que se centra em uma tendência crescente na Europa de supremacistas brancos se unirem em academias de ginástica.Os promotores dizem que os quatro suspeitos eram membros de um “Clube Ativo”, grupos pouco estruturados que se reúnem em academias e visam promover a ideologia nacionalista branca.O fundador do movimento neonazista Rise Above (RAM) dos EUA, Robert Rundo, teve a ideia dos clubes enquanto fugia do sistema de justiça dos EUA. Seu grupo estava envolvido nos distúrbios de Charlottesville em 2017.Na Suécia, membros do Aktivklubb Sverige (Energetic Membership Suécia) publicam fotos suas nas redes sociais com o peito nu, exibindo os seus músculos.Eles escondem seus rostos atrás de balaclavas nas cores azul e amarela da Suécia, enquanto seguram uma bandeira preta com o emblema do movimento.Os membros do Energetic Membership “esperam recuperar a sua masculinidade através da violência, melhorando a sua aptidão física e construindo uma forte fraternidade com outros homens que se apoiam”, de acordo com um documento publicado pelo Centro Sueco para a Prevenção do Extremismo Violento. Eles são então encorajados a usar a violência fora do ginásio contra alvos que incluem imigrantes, feministas, judeus e a comunidade LGBT, de acordo com a Expo, agência sueca de vigilância anti-racismo. Os quatro homens que vão a julgamento na quinta-feira, todos na casa dos vinte anos, são acusados ​​de espancar imigrantes no centro de Estocolmo, pouco depois da meia-noite de 27 de agosto.Os promotores dizem que primeiro bateram no rosto de um homem negro com um guarda-chuva enquanto gritavam insultos raciais, depois atacaram um homem de origem síria, derrubando-o no chão e chutando-o na cabeça até que ele perdesse a consciência. Três dos suspeitos espancaram um homem em uma estação de metrô, dizem os promotores. Imagens de vigilância mostram alguns homens fazendo saudações nazistas. “Estes são atos de violência totalmente não provocados, motivados pelo ódio”, disse o promotor Gustav Andersson em comunicado.

‘Locomotiva do extremismo’

Segundo a investigação preliminar, cuja cópia foi obtida pela AFP, o materials apreendido aos quatro como prova inclui cadernos com suásticas e autocolantes com a inscrição “Amo a Suécia, odeio o Islão”. Uma fotografia apresentada como prova também mostra que um dos quatro arranhou referências aparentemente nazistas em uma mesa durante a detenção.“A Suécia é a locomotiva do extremismo nórdico de extrema direita”, disse à AFP o pesquisador da Expo Jonathan Leman. A Aktivklubb Sverige mantém laços estreitos com os seus homólogos nórdicos e bálticos.Ele disse que a Suécia se destacou porque seus clubes locais eram “liderados por indivíduos muito jovens”, muitas vezes na casa dos vinte anos, que recrutavam adolescentes através do TikTok, com o objetivo declarado de treiná-los para serem violentos.Leman revelou em julho que o filho de 16 anos do ministro da migração da Suécia, Johan Forssell, period membro do Aktivklubb Sverige.Forssell, do Partido Moderado, de direita, enfrentou fortes críticas, mas insistiu que não sabia que seu filho period membro.No seu relatório anual para 2024-2025, o serviço de inteligência sueco Sapo alertou contra o risco de radicalização entre jovens atraídos pela violência e por grupos de extrema direita.“Os violentos e extremistas Energetic Golf equipment são um fenómeno que se está a espalhar na Europa”, afirmou no relatório o chefe de operações da agência, Fredrik Hallstrom.Os quatro suspeitos negaram as acusações e não fizeram comentários durante o interrogatório policial, de acordo com a investigação preliminar.



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