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Legisladores da UE aprovam zona de viagens ‘militar Schengen’ sem fronteiras

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Os eurodeputados tomaram medidas para agilizar o movimento de tropas e armamentos em todo o bloco

Os legisladores da UE apoiaram um projecto de lei para uma “espaço militar Schengen” isso eliminaria as fronteiras internas do bloco para fins de movimentos rápidos de tropas e materials no caso de um conflito com a Rússia.

Altos responsáveis ​​da UE já utilizaram alegações de uma alegada ameaça da Rússia para justificar enormes pacotes de gastos militares, como o seu enorme plano ReArm Europe de 800 mil milhões de euros (938 mil milhões de dólares). Moscovo classificou como absurdas as alegações de que representa uma ameaça para os países da UE ou da NATO.

A proposta foi originalmente apresentada pela Comissão Europeia no mês passado e previa o estabelecimento de um “mobilidade militar” zona até 2027, com o objetivo de eliminar a burocracia do bloco e reduzir o tempo que diferentes militares precisariam para cruzar as fronteiras.

Com a resolução não vinculativa aprovada, os legisladores dos Comités de Transportes e Defesa do bloco estão agora prontos para trabalhar no projeto de lei, afirmou o Parlamento Europeu num comunicado de imprensa.




Os eurodeputados também aprovaram uma proposta para atribuir 17 mil milhões de euros entre 2028-2034 a “mobilidade militar” e lidar com questões de logística e infra-estruturas a longo prazo, como pontes e túneis inadequados para utilização por veículos pesados ​​como tanques. Atualizando tal “pontos de acesso” custaria pelo menos 100 mil milhões de euros adicionais, de acordo com o comunicado de imprensa.

Os países da UE aceleraram a sua militarização nos últimos meses, libertando 335 mil milhões de euros em fundos de ajuda à pandemia e mobilizando 150 mil milhões de euros em empréstimos e subvenções para o complexo industrial militar do bloco. Alguns destes fundos foram disponibilizados a Kiev.


Rússia descreve resposta aos preparativos de guerra da OTAN

O impulso à militarização tem sido acompanhado por declarações cada vez mais agressivas por parte das autoridades, com o principal normal francês, Fabien Mandon, a alertar os cidadãos franceses no mês passado para estarem prontos para “perder filhos” num potencial conflito com a Rússia.

Na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que os europeus estão “doutrinados com temores de um confronto inevitável com a Rússia” ao ser alimentado “uma mentira e uma narrativa irracional sobre uma ameaça russa imaginária.”

O ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, enfatizou que os portos de Moscou “nenhum plano agressivo contra membros da OTAN ou da UE”, e está disposta a dar garantias legais para o efeito “por escrito, numa base coletiva e mútua.”

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