Susie Wiles é uma daquelas pessoas de quem você nunca ouviu falar porque ela gosta disso. Em qualquer entrevista televisionada na Casa Branca, ela está fora das câmeras, sentada exatamente no ponto onde o equipamento de TV é empurrado na sua cara. Numa citação reveladora do seu vice, ela é descrita como não querendo avançar, o que, segundo ele, é bom porque, naquele ambiente movido pela testosterona, não há espaço para mais egos. Ela considera que a sua função não é dirigir Trump, mas sim pôr o seu programa em prática porque ele tem um mandato democrático. Ela é, em suma, a força mais devastadoramente eficaz em qualquer organização, uma mulher inteligente e madura, sem compromissos domésticos (“sou divorciada; os meus filhos já cresceram”), que não procura promover-se, mas garantir que o chefe faz as coisas, na medida em que isso seja certo e viável.










