Os 10 jogos de terror que marcaram a década de 2010

A década de 2010 representou um verdadeiro renascimento para o gênero de terror nos videogames. Com o surgimento de novas tecnologias, como a realidade virtual, e o fortalecimento da cena independente, os estúdios se arriscaram em experiências mais imersivas, psicológicas e impactantes. Essa combinação resultou em títulos que deixaram os jogadores à beira do pânico, e muitos deles se tornaram clássicos modernos.
Abaixo, reunimos uma seleção com os dez jogos de terror mais memoráveis lançados entre 2010 e 2019. Eles foram escolhidos com base em sua influência, inovação e capacidade de provocar medo de formas únicas.
P.T. (2014) – Menção honrosa
Embora nunca tenha sido lançado oficialmente como um jogo completo, “P.T.” merece destaque. Desenvolvido como um teaser jogável para “Silent Hills”, o projeto foi cancelado, mas sua curta demonstração marcou profundamente a indústria. Com atmosfera sufocante e sustos imprevisíveis, “P.T.” redefiniu o que se espera de um terror psicológico em primeira pessoa.
Amnesia: The Dark Descent (2010)
Responsável por revitalizar o gênero de horror, especialmente entre os estúdios independentes, “Amnesia” colocou os jogadores em um castelo sombrio, onde não há armas, apenas a própria sanidade para tentar manter. Com mecânicas inovadoras de medo e uma narrativa envolvente, o jogo se tornou um marco.
Outlast (2013)
Em “Outlast”, o jogador assume o papel de um jornalista investigando um hospital psiquiátrico abandonado. A impossibilidade de combater os inimigos cria uma sensação constante de impotência. A câmera com visão noturna, essencial para explorar o ambiente, se tornou um símbolo do jogo — e de muitos pesadelos.
Alien: Isolation (2014)
Este título trouxe de volta o terror clássico da franquia “Alien”. Controlando Amanda Ripley, filha da icônica Ellen Ripley, o jogador enfrenta um único xenomorfo que caça implacavelmente. A inteligência artificial avançada da criatura e o design de som criam uma experiência intensa e angustiante.
Until Dawn (2015)
Inspirado por filmes de terror adolescente, “Until Dawn” mistura narrativa interativa com escolhas morais complexas. Cada decisão pode significar a vida ou a morte de um dos personagens. Com gráficos de ponta e elenco estrelado, incluindo Rami Malek, o jogo se destacou pelo realismo e pela atmosfera cinematográfica.
Resident Evil 7: Biohazard (2017)
A franquia “Resident Evil” ganhou um novo fôlego com este capítulo. A perspectiva em primeira pessoa, aliada a uma ambientação claustrofóbica em uma casa rural infestada de horrores, trouxe de volta o verdadeiro terror à série. Foi um retorno às raízes do survival horror, mas com uma roupagem moderna.
Dead by Daylight (2016)
Este jogo assimétrico multiplayer colocou um grupo de sobreviventes contra um assassino implacável, controlado por outro jogador. Com mecânicas simples, mas intensas, e colaborações com franquias famosas do terror, o título conquistou uma base fiel e renovou o gênero competitivo de horror.
Layers of Fear (2016)
Explorando a mente perturbada de um pintor obcecado pela obra perfeita, “Layers of Fear” é um mergulho no terror psicológico. Os cenários distorcidos e as mudanças constantes no ambiente reforçam a sensação de insanidade e desorientação. Uma experiência curta, mas marcante.
Soma (2015)
Dos mesmos criadores de “Amnesia”, “Soma” se passa em uma base submarina futurista e traz questionamentos filosóficos sobre identidade, consciência e o que significa ser humano. Com menos sustos diretos e mais tensão existencial, o jogo ficou marcado por sua narrativa profunda.
The Evil Within (2014)
Dirigido por Shinji Mikami, criador de “Resident Evil”, “The Evil Within” mistura ação com elementos grotescos de horror. Com criaturas bizarras, ambientações inquietantes e uma história que brinca com realidade e alucinação, o jogo cativou os fãs do horror clássico.