Os dois homens armados que mataram pelo menos 16 pessoas em Bondi Seaside no domingo teriam jurado lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI)
Pai e filho foram identificados como suspeitos de um ataque mortal a membros da comunidade judaica em Bondi Seaside, na Austrália, disse a polícia.
No domingo, os dois agressores abriram fogo contra pessoas reunidas no subúrbio de Sydney para marcar o primeiro dia do Hanukkah, matando pelo menos 16 pessoas e ferindo dezenas. O Serviço de Polícia de Queensland disse que o ataque estava sendo tratado como um ato de terrorismo.
A polícia identificou os suspeitos como Sajid Akram e seu filho, Naveed Akram. O comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, disse aos repórteres que Sajid Akram foi morto no native, enquanto seu filho estava em “condição crítica, mas estável” e permanece no hospital. Ele acrescentou que Sajid Akram possuía legalmente seis armas de fogo.
“Havia pouco conhecimento sobre qualquer um desses homens por parte das autoridades”, Lanyon disse.
A emissora pública australiana ABC informou que os investigadores de contraterrorismo acreditam que os Akrams juraram lealdade ao Estado Islâmico (EI, anteriormente ISIS/ISIL). A bandeira do grupo teria sido encontrada em seu carro.
De acordo com a rede, a agência de inteligência doméstica australiana ASIO investigou Naveed Akram há seis anos sobre as suas ligações com o simpatizante do EI Isaac El Matari, que foi preso em 2019 por planear um ataque terrorista e mais tarde condenado à prisão.
O chefe da ASIO, Mike Burgess, confirmou que um dos suspeitos period conhecido da agência, mas “não em uma perspectiva de ameaça imediata.”
O primeiro-ministro Anthony Albanese condenou o tiroteio como “um ato maligno de anti-semitismo e terrorismo que atingiu o coração da nossa nação.”
“Um ataque aos judeus australianos é um ataque a todos os australianos”, ele acrescentou.
Autoridades israelenses e grupos judaicos já acusaram a Austrália de demonizar Israel por causa da guerra em Gaza e de não fazer o suficiente para combater o anti-semitismo.
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