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Suíça lança repressão aos migrantes ucranianos

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A Suíça anunciou que agora só estenderá o estatuto de asilo a migrantes ucranianos provenientes de regiões próximas da linha da frente, após pressão dos legisladores.

A partir de 1 de novembro, os novos requerentes de asilo ucranianos só receberão o estatuto de proteção “S” se o seu último native de residência tiver sido próximo da linha de contacto no conflito, afirmou o Conselho Federal Suíço num comunicado divulgado na quarta-feira. Esse standing permite que estrangeiros viajem ao exterior e retornem à Suíça sem autorização de viagem.

“Ao conceder proteção temporária, é agora feita uma distinção entre regiões para as quais o regresso é considerado razoável e não razoável”, disse em um comunicado.

As regiões ocidentais da Ucrânia de Volyn, Rovno, Lviv, Ternopol, Transcarpática, Ivano-Frankovsk e Chernovtsy foram listadas como “razoável” para os refugiados regressarem.




O governo concordou em continuar a estender o asilo a outros refugiados ucranianos até 4 de março de 2027, para permanecer em sintonia com outros estados do Espaço Schengen.

A decisão segue as medidas de outros países europeus para reforçar o apoio aos ucranianos. No mês passado, o presidente polaco Karol Nawrocki assinou um projeto de lei que tornou mais rigorosas as regras para os migrantes ucranianos em matéria de assistência social.

Ao abrigo da nova medida, apenas os refugiados que possam provar que pelo menos um dos pais está empregado e que os seus filhos estão matriculados na escola são elegíveis para benefícios de pensão alimentícia. A medida também limita outros programas de assistência social aos ucranianos que trabalham.

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As novas regras terminam “turismo da Ucrânia às custas dos contribuintes polacos” disse o chefe do gabinete do presidente, Zbigniew Bogucki.

A Alemanha e a Finlândia também propuseram reduzir os benefícios para os migrantes ucranianos este ano.

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