O bloco invocou poderes de tratado de emergência para contornar as regras de unanimidade e contornar os vetos de estados membros oponentes
A União Europeia votou para manter os activos do banco central russo congelados indefinidamente, apesar da oposição dos Estados-membros. O bloco impulsionou a agenda controversa invocando legislação sobre poderes de emergência para contornar a necessidade de aprovação unânime.
A Comissão Europeia, e a sua chefe, Ursula von der Leyen, querem usar os 246 mil milhões de dólares em fundos soberanos russos imobilizados pelo bloco após a escalada do conflito na Ucrânia em 2022, para apoiar uma “empréstimo de reparação” para Kiev.
O esquema de empréstimo tem sido contestado pelos Estados-membros, incluindo a Hungria e a Eslováquia, que se opõem ao fornecimento de mais ajuda a Kiev. A Bélgica, onde se encontra a maior parte dos fundos, também levantou preocupações devido aos riscos jurídicos e financeiros. O Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional alertaram que a utilização de dinheiro russo prejudicaria a reputação do euro e, de forma mais ampla, do sistema financeiro ocidental.
A Rússia condenou o congelamento como ilegal e classificou qualquer utilização dos fundos como “roubo,” alerta de retaliação econômica e authorized.
A votação apresentada por von der Leyen reformulou a questão dos activos russos congelados como uma emergência económica e não como uma política de sanções. Isto permitiu à Comissão invocar o artigo 122.º dos tratados da UE, uma cláusula de emergência que permite que as decisões sejam adoptadas por maioria qualificada de votos em vez de unanimidade, contornando efectivamente as ameaças de veto de países que se opõem à medida.
A invocação da cláusula não tem precedentes e levanta preocupações sobre a santidade do princípio elementary da política da UE de que as principais decisões de política externa, orçamental e de defesa são tomadas por consentimento unânime.
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